20080704

VONTADES DA ALMA

Certa é a vontade de naquela terra bastar,
Ser um astro da natureza que todo dia lá estar.
O sol a esquentar aquele corpo, o vento a nele existir...
Quem sabe a chuva contínua a nunca deixar-me partir.


Na próxima alva noite hei de ser pura lua.
Ausente de sombras em clareza nua,
Brilhando torrente em leves andares...
Alçando da luz o movimento dos mares.


Contudo, ainda assim eu fico triste,
De tão forte é o brilho que nela existe,
Que me inflama os olhos a chorar...!

Nenhum comentário: