DESTINO
Por incontáveis acasos
O segredo do destino me foi pouco afável,
Tal como as águas curvas que perpassam o rio,
Muitas vezes abrindo descaminhos,
E, incólume, ele continua o mesmo.
Por dias a fio eu gritei a te chamar,
Implorei, silencioso, por teu nome!
Visei umbras do claro céu e o leite das escuras noites.
Enfim, nunca te vi, a não ser em ermos és
Ou em velhos saltos em pés a imaginar!
Demais distante o teu rosto inerte,
E meu coração sem saber sequer pulsar.
Não te conheço em calada inquietude,
Muito menos em agradável descanso.
Então, é melhor amar e contemplar
As ondas dos abertos mares e de tormentos sóis.
Quem sabe as nuvens grisalhas de figuras diversas.É que a razão sobre mim puramente sei em ti:
A minha morada é o santuário do teu peito.
Por incontáveis acasos
O segredo do destino me foi pouco afável,
Tal como as águas curvas que perpassam o rio,
Muitas vezes abrindo descaminhos,
E, incólume, ele continua o mesmo.
Por dias a fio eu gritei a te chamar,
Implorei, silencioso, por teu nome!
Visei umbras do claro céu e o leite das escuras noites.
Enfim, nunca te vi, a não ser em ermos és
Ou em velhos saltos em pés a imaginar!
Demais distante o teu rosto inerte,
E meu coração sem saber sequer pulsar.
Não te conheço em calada inquietude,
Muito menos em agradável descanso.
Então, é melhor amar e contemplar
As ondas dos abertos mares e de tormentos sóis.
Quem sabe as nuvens grisalhas de figuras diversas.É que a razão sobre mim puramente sei em ti:
A minha morada é o santuário do teu peito.